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ÁRVORES DO ALENTEJO (de Florbela Espanca)
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Voz 1 |
Horas mortas& Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido& e, torturadas, As árvores sangrentas, revoltadas, Gritam a Deus a bênção duma fonte! |
Em construção
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E quando, manhã alta, o sol posponte A oiro a giesta, a arder, pelas estradas, Esfíngicas, recortam desgrenhadas Os trágicos perfis no horizonte! |
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Árvores! Corações, almas que choram, Almas iguais à minha, almas que imploram Em vão remédio para tanta mágoa! |
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Árvores! Não choreis! Olhai e vede: - Também ando a gritar, morta de sede, Pedindo a Deus a minha gota de água! |
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2007, September 05
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